Salão dos Espelhos

Fotografia em cores do Salão dos Espelhos.

Antessala do Salão do Tribunal Pleno

Durante muitas décadas, a antessala do Salão do Tribunal Pleno foi conhecida, também, como Salão dos Passos Perdidos.

Nele circulavam operadores do direito (advogados, magistrados, promotores e defensores públicos) e partes processuais (autores, réus e testemunhas), familiares das partes, jornalistas e curiosos, à semelhança do Salão dos Passos Perdidos do Tribunal do Júri, localizado no 2º andar desse Palácio.

O espaço dispunha de esculturas de bronze sobre pedestais e no dia 30 de dezembro de 1948, uma galeria de retratos de ex-presidentes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal foi ali inaugurada.

A antessala do Salão do Tribunal Pleno, ou plenário, é notável pelo conjunto de pilastras de inspiração coríntia. Sua decoração arquitetônica é inspirada nos salões dos palácios franceses do século XVIII, com destaque para o conjunto de pilastras de inspiração coríntia.

Fotografia em preto e branco do Salão dos Espelhos do Antigo Plenário do Tribunal de Apelação do Distrito Federal. À esquerda vê-se o desembargador Francisco Pereira de Bulhões Carvalho e o jornalista Jorge João Chaloupe Sobrinho, ao lado.
Imagem: Antessala do Plenário em 1959. À esquerda vê-se o desembargador Francisco Pereira de Bulhões Carvalho e o jornalista Jorge João Chaloupe Sobrinho, ao lado. Doação do Jornal do Brasil.

Em 1989, o presidente do Tribunal de Alçada Criminal do Estado do Rio de Janeiro, então sediado no prédio histórico, Luiz César Aguiar Bittencourt Silva, decidiu pela reforma do espaço. O salão foi modernizado, recebendo nova pintura, espelhos em suas paredes e portas de vidro temperado em suas entradas, passando a ser conhecido como Salão dos Espelhos.

Entre 2009 e 2010, o edifício foi submetido a uma ampla reforma, mas que preservou a estrutura do Salão, inclusive a configuração do piso permaneceu a mesma da década de 50, formado por mosaicos de mármore branco e cinza Carrara. A partir de 2010, o espaço passou a receber exposições elaboradas pelo Museu da Justiça ou instituições parceiras.

Atualmente, o espaço está aberto ao público para visitação e funciona, também, como espaço cultural para mostras de pintura e escultura, exposições, lançamento de livros e atividades educativas.